O rio Nabão murmurou,
Um segredo da cidade:
Tomar tem alma antiga,
Feita de sonho e de verdade!

Era fim de semana! A Sofia , a Maria, a Rita e o Pedro tinham vindo acampar com os pais para o parque de Campismo da bela cidade de Tomar.
Assim, decidiram embarcar numa grande aventura pela capital dos templários.

Começaram por explorar o famoso Convento de Cristo.
Mas a meio do caminho, descobriram a Igreja de Nossa Senhora da Conceição, um pequeno tesouro renascentista que poucos conhecem.
-Tanta história escondida!- cometou a Rita, fascinada.

Quando entraram no Convento, algo engraçado aconteceu… ouviram um barulho "crec ... crec".
Era um pombo muito atrevido que sem ninguém dar por isso, rapidamente roubou o boné do Pedro!
- Volta aqui, seu pombo atrevido!- gritava o Pedro, ao mesmo tempo que corria atrás da ave .


O pombo voava em círculos e as crianças começaram a correr atrás dele . Até que este os conduziu a uma janela altíssima — a incrível Janela do Capítulo, com os seus misteriosos símbolos alusivos aos descobrimentos. Sem perceberam porquê a janela estava cheia de flores!
Não conseguiram apanhar o pombo e o mais grave é que lhe perderam o rasto.






Sem desistir, a Maria olhou para um mapa antigo que a sua bisavó lhe tinha dado e exclamou:
- O mapa diz que há um túnel secreto no convento… talvez ele nos leve até à pomba! Todos ficaram entusiasmados e começaram a procurar pistas.



De repente sem ninguém prever, o Pedro tropeçou numa pedra que fez girar uma parede. Sabem... como nos filmes, que revelou um corredor misterioso.
- Uau! Encontrámos o túnel secreto!- gritaram todos ao mesmo tempo.
-Já repararam que estamos sempre a mudar de roupa e de visual! O que estará a acontecer?- questionou a Maria.

Lá dentro, encontraram um cavaleiro de Cristo… ou pelo menos foi o que pensaram até perceberem que era só o senhor António, o guia turístico, que se tinha perdido, porque o telemóvel dele ficou sem bateria.
- Quase me assustaram mais do que eu vos assustei !- respondeu o senhor António a rir.


Seguiram pelo túnel e foram sair perto da Praça da República. Caminharam até lá e pararam bem ao lado da estátua de D. Gualdim Pais, o fundador de Tomar e grande mestre dos Cavaleiros Templários.
- Sabiam que os Templários ajudaram a proteger Tomar há muitos séculos?- explicou a Rita, que adorava história.


Ainda à procura do pombo, passaram pela Igreja de São João Baptista, onde encontraram um grupo de turistas a ouvir histórias sobre os símbolos misteriosos que estavam nas paredes.


















Continuaram a sua caminhada e correram até à Capela de S. Gregório. Ficaram espantados com a sua estrutura octogononal ao gosto renascentista.


De seguida, subiram os degraus até à Capela de Nossa Senhora da Piedade.
- Quantos degraus são mesmo?- perguntou o Pedro, já a ficar cansado.


- Dizem que são 292! - rematou a Maria que era um ás em história.
Lá do alto, aproveitaram a vista deslumbrante sobre a cidade e até avistaram o baloiço panorâmico na Mata dos Sete Montes, que balança entre as árvores, parecendo convidá-los para outra aventura.



A Maria lembrou-se de algo ao olhar para o mapa:
- O Aqueduto dos Pegões! Era ele que trazia água até ao Convento de Cristo. Que obra gigante!.
Vamos até lá! - sugeriu a Sofia.
Apanharam o Tuc Tuc e lá foram.
Todos ficaram impressionados ao imaginar a água a percorrer aqueles arcos imensos.




Já de volta aperceberam-se do som da água a correr e entraram no Jardim do Mouchão. Lá encontraram a mais bela roda de madeira que alguma vez viram.


A Sofia logo explicou que era utilizada para regar os campos na altura e mais tarde serviu como fonte de energia para fazer trabalhar os moinhos durante a industrialização.
Não havia sinal do pombo!
Por isso, foram andando ao lado do Rio Nabão encantados com a sua beleza.
Passaram a ponte velha! Assustaram-se com o tamanho dos peixes que ali nadavam felizes!
- Será que um destes peixes comeu o pombo? - pensou a Maria.
- Estes peixes chamam-se Barbos. Eles não faziam isso!- retorquiu o Pedro.

Olharam para o outro lado e repararam na capela de Santa Iria e acharam-na tão bonita.
A Rita, sempre curiosa, ainda contou a lenda de Santa Iria, a jovem mártir cujo nome batiza o convento local.
- Dizem que o rio Nabão correu vermelho por causa do seu triste destino.- sussurrou ela, deixando todos arrepiados…

Começaram a jogar à apanhada e correram até aos Lagares Del Rei. Sentaram-se por ali a descansar e a tentar perceber mais um pouco sobre a história daquele lugar.
- Ali, há muitos anos, estes equipamentos eram essenciais para a moagem de cereais e produção de azeite, aproveitavam a energia hidráulica do rio e usavam moinhos e lagares que ainda hoje se podem visitar.. - explicou a Rita.
- É como uma viagem no tempo!- disse o Pedro, espantado com as velhas engrenagens de madeira e pedra.


De repente, ali sentados na margem do rio depararam-se com o Pedro a olhar muito fixamente para a água do rio.
E a Rita perguntou:
- Pedro, o que procuras?
- Estou à procura do Nabo gigante!
O Nabão.
A Rita desmanchou-se a rir e explicou:
-Não está aí nenhum Nabo. O rio tem este nome, porque começou por se chamar Nabanus (século V a.C., de Naba, deus das águas).

- Aqui na margem do rio Nabão há muitos patos bravos!- constatou a Maria.
- Pois há! Por este motivo e em tom de brincadeira os habitantes de Tomar são chamados de "Patos Bravos"!- explicou a Rita que mais uma vez tinha pesquisado sobre esta curiosidade.
_ Que engraçado! São tão simpáticas as pessoas de Tomar! E estes patinhos também são tão bonitos!- comentou o Pedro.

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O rio Nabão murmurou,
Um segredo da cidade:
Tomar tem alma antiga,
Feita de sonho e de verdade!

Era fim de semana! A Sofia , a Maria, a Rita e o Pedro tinham vindo acampar com os pais para o parque de Campismo da bela cidade de Tomar.
Assim, decidiram embarcar numa grande aventura pela capital dos templários.

Começaram por explorar o famoso Convento de Cristo.
Mas a meio do caminho, descobriram a Igreja de Nossa Senhora da Conceição, um pequeno tesouro renascentista que poucos conhecem.
-Tanta história escondida!- cometou a Rita, fascinada.

Quando entraram no Convento, algo engraçado aconteceu… ouviram um barulho "crec ... crec".
Era um pombo muito atrevido que sem ninguém dar por isso, rapidamente roubou o boné do Pedro!
- Volta aqui, seu pombo atrevido!- gritava o Pedro, ao mesmo tempo que corria atrás da ave .


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