A Lenda das Amendoeiras em Flor

Há muitos séculos, no Algarve, vivia um rei mouro. Durante uma batalha, ele capturou, uma bela princesa do Norte, e acabou por se apaixonar por ela. Casaram-se e foram felizes, até que a princesa adoeceu misteriosamente.

Um velho cativo revelou que a princesa tinha saudades da neve da sua terra natal. Para a alegrar, o rei mandou plantar amendoeiras por todo o reino.

Na primavera, as flores brancas cobriram os campos como um manto de neve. Ao vê-las, a princesa recuperou a alegria e ficou curada da saudade.

A Lenda do Carvalho Falante da Brandoa

Conta-se que, na Brandoa, existia um carvalho mágico que mudava de cor conforme as emoções das pessoas. Diziam que sussurrava palavras de consolo a quem estivesse triste.

Um dia, durante uma grande tempestade, o carvalho estendeu os seus ramos e protegeu os habitantes da aldeia.  

Desde então, ficou conhecido como o Guardião da Brandoa.

Jorge Eusébio

    Leonor era uma menina de uma vila costeira que tinha o dom especial de falar com as estrelas. Todas as noites, subia ao telhado para ouvir os seus segredos. 

    Um dia, durante uma tempestade que ameaçava os pescadores da vila, Leonor pediu ajuda ao céu. As estrelas iluminaram o caminho de volta dos barcos, salvando todos.     

    Desde então, diz-se que quem fala com as estrelas pode ouvir a voz de Leonor, a Guardiã 

das Estrelas.

          Lenda da menina que falava com as estrelas

   Cláudia Brígida Gaspar Lourenço

Ana Marta Raminhos

Maria Alexandra Vieira Louceiro e Campas

A Lenda conta o triste fim de Simão Pires, um cristão-novo, que foi acusado de roubar a igreja de Santa Engrácia, pois tinha sido visto um dia em que fora visitar Violante, uma recente Noviça do Convento que ficava ao lado da igreja. Violante tinha sido obrigada a ir para o convento porque o pai não concordava com o amor que ela nutria por Simão.

Na noite depois de visitá-la e concordarem fugir juntos, Simão foi preso e acusado de roubo com a sentença de morte na fogueira. A execução ocorreu mesmo à frente da Igreja de Santa Engrácia e, enquanto as chamas o queimavam, ele pregou que era tão certo morrer inocente como a Igreja nunca acabar de ser construída, o que de facto demorou anos e anos para finalizarem a construção.

É pela existência desta lenda que as pessoas comparam as Obras de Santa Engrácia a algo que nunca mais tem fim.

Ílhavo - A terra da lâmpada

Ao que dita a história, um grupo de amigos apostou na sua capacidade de furtar a lâmpada da igreja - Candeeiro de prata, muito vistoso e artístico, que descia do teto iluminando a riquíssima Capela do Santíssimo! E com muita gente a assistir!!! Fizeram-no durante a Missa!!!

Enquanto isso, o pároco reparou na situação e pensou para consigo: "Finalmente o sacristão mandou limpar a lâmpada". Também o Sacristão observou a ocorrência, pensando terem sido ordens do padre.

E desta forma, esse grupo de "apostadores" conseguiram retirar a lâmpada do local à vista de toda a gente.

A lenda diz ainda que o bando de larápios limpou muito bem limpa a dita lâmpada e que a levou para os EUA, onde permanece até hoje guardada pelos seus descendentes!

De qualquer das maneiras, Ílhavo é, desde há anos, conhecida por a Terra da Lâmpada!

Ana Magano

Ana Lúcia Martins Mourato Santos

Lenda da Fundação do Mosteiro de Odivelas

Andando El-Rei D. Dinis à caça no distrito de Beja , no sítio de Belmonte, perdeu-se dos companheiros e foi atacado por um corpulento urso que o derrubou do cavalo e o segurou entre as patas. Vendo o Rei que o animal lhe tiraria a vida, pediu a proteção de S. Luís, bispo de Tolosa e prometeu construir um mosteiro se o Santo bispo o salvasse daquele perigo. 

S. Luís logo lhe apareceu, dizendo-lhe que matasse a fera com o punhal que tinha à cintura, o que o rei fez de imediato. Para agradecer a proteção do Santo, mandou edificar em Odivelas o Mosteiro de S. Dinis, que ainda hoje existe.

(retirado do site https://www.cm-odivelas.pt/conhecer-odivelas/lendas-e-personagens#faq-0)

Ana Vera Lanzinha Carujo

D. Mafalda era a filha preferida de D. Sancho I. Foi escolhida para esposa de D. Henrique, herdeiro do trono de Castela, que tinha 12 anos quando se tornou rei.

Mas a mãe de D. Henrique, contrariada com aquele casamento, intercedeu junto do Papa e foi proferido o divórcio, regressando D. Mafalda a Portugal e retirando-se para o Mosteiro de Arouca, onde recebeu o hábito de monja.

Quis o destino que D. Mafalda morresse em Rio Tinto, aos 90 anos. Os habitantes de Rio Tinto quiseram então que ela fosse lá sepultada, mas os de Arouca discordavam.

Então, alguém se lembrou que D. Mafalda costumava viajar de mula, e sugeriu pôr o caixão em cima desta. O sítio para onde fosse a mula seria o local de sepultura de D. Mafalda.

Assim se fez. A mula dirigiu-se então ao Mosteiro de Arouca e morreu. O sepulcro de D. Mafalda foi ali construído, tendo este sido aberto duas vezes no séc. XVII, encontrando-se o corpo e as vestes incorruptos. Em 1793, o Papa Pio VI confirmou o culto de D. Mafalda, dando-lhe o título de Beata.